Casos de malária em Manaus têm queda de quase 9%


Casos de malária em Manaus têm queda de quase 9%
Casos de malária em Manaus têm queda de quase 9% nos primeiros quatro meses do ano, diz Prefeitura


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Capital amazonense registrou 1.583 casos da doença de janeiro a abril deste ano. Apesar da redução no total, Zona Rural apresenta aumento de casos nos últimos meses.

O número de casos de malária registrados em Manaus teve redução de 8,9% nos quatro primeiros meses deste ano, em comparação com o mesmo período do ano passado. De acordo com a Prefeitura de Manaus, a capital amazonense registrou 1.583 casos da doença de janeiro a abril deste ano. No ano passado, foram 1.738 registros no mesmo período.

De acordo com o chefe do Núcleo de Controle da Malária, da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), João Altecir Nepomuceno da Silva, a redução mantém uma tendência dos últimos dois anos, sendo que, em 2018, houve redução de 20,8% e, em 2019, chegou a 21,9%, superando a meta pactuada de 15% nos Planos Anuais de Saúde (PAS – 2018 e 2019).

Apesar da redução no total de casos, conforme Altecir, há uma preocupação com os casos registrados na Zona Rural, que apresentou aumento nos últimos meses.

A malária é doença infecciosa produzida por protozoários do gênero Plasmodium, tendo como principal vetor de transmissão o mosquito Anopheles, e é considerada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como um grande problema de saúde pública nos países em desenvolvimento.

João Altecir explica que uma pessoa doente não é capaz de transmitir a doença diretamente a outra pessoa. É necessária a participação do vetor de transmissão, que é a fêmea do mosquito Anopheles, infectada pelo protozoário plasmodium, que causa a doença.

"Com a pandemia da Covid-19 e a sobrecarga no atendimento nos serviços de saúde, é importante neste momento reforçar o trabalho de prevenção às outras doenças”, destacou João Altecir, por meio de assessoria de imprensa. Na prevenção à malária, a população pode contribuir com cuidados básicos para evitar a disseminação da doença:

uso de mosquiteiros;

uso de roupas que protejam pernas e braços para evitar a picada do mosquito;
colocação de telas em portas e janelas;
uso de repelentes;


Nas áreas de incidência do mosquito transmissor da malária, normalmente locais de floresta com rico manancial de água limpa, a Prefeitura de Manaus explica que é necessário que a população evite frequentar beira de rios, igarapés e áreas alagadas no final da tarde ou no amanhecer, período onde há maior circulação do mosquito transmissor.

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